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Lenita nega “palavras camufladas” no PME e afirma que nem manifestantes nem vereadores leram o plano

A sessão ordinária realizada na terça-feira, 23, foi marcada por uma série de discussões em torno do tema Ideologia de gêneros que, segundo a secretária de educação Lenita Kroker, não existiu no PME. O que existiu, explicou Lenita é as palavras “orientação sexual” e “gênero” que na sua avaliação foram mal interpretadas. “Aquelas palavras não foram colocadas escondidas, ou camufladas dentro do plano, nós fizemos conferências, nós fizemos comissões de todas as instituições, todas tiveram a oportunidade de fazerem suas proposições para colocar no plano, pra discutir”, explicou.

A secretária se disse chateada com parlamentares que classificaram o plano como “uma vergonha”, palavra dita pelo vereador Oslen Dias, o Tuti. “Agente ficou um tanto chateado pela forma que foi falado, que é uma pouca vergonha o plano, que se reduziu à estas duas palavras”, reclamou.

Ainda assim Lenita afirmou que, apesar das supressões feitas pela Casa de Leis, o Plano não ficou prejudicado em nada e que as metas que foram suprimidas, não irão atrapalhar a educação. “Pra nós não tem problema nenhum, esta meta que fala de gênero e orientação sexual, ela existe no artigo 5º da Constituição federal, é aonde a gente se embasou dentro do plano nacional, que não tem ideologia de gênero e o nosso também não existe, as pessoas não leram o plano como deveriam ter feito. Num primeiro momento nós nos sentimos meio que ofendidos, tanto a comissão que correu atrás, que fez reuniões, não foi nada imposto depois ou durante o plano, foi discutido”.

A secretária mostrou seu entendimento em torno da expressão “orientação sexual”, e afirmou que nem as escolas, nem os professores, estão preparados para tratar do assiunto da maneira que tem que ser. “Orientação sexual, o que nós entendemos dentro do plano é você chamar profissionais habilitados para falar sobre essa situação, porque as escolas, os professores, não estão preparados pra estar falando sobre orientação sexual. Ninguém vai orientar o aluno, a comunidade escolar, se ele tem que ser homossexual, ou de qualquer gênero que for”, afirmou.

 

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