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Tiro e Queda – Segunda Feira

A decisão que era esperada para a sexta-feira, pelos defensores do prefeito Asiel Bezerra, que está afastado do cargo há mais de um mês, foi publicada na noite de quinta-feira e foi pela negativa  ao pedido de recondução do prefeito ao cargo. A juíza Milena Ramos de Lima e Souza, da 6ª Vara de Alta Floresta, que proferiu decisão acredita que não foram cumpridas as exigências da liminar que afastou o prefeito Asiel, que versa sobre a contratação de médicos, exigências de que todos os médicos batam os pontos e que cumpram as 40 horas semanais. Na mesma decisão, a magistrada entendeu que o prefeito interino Ângelo Campos deva ganhar mais 30 dias para cumprir a decisão liminar.

A defesa de Asiel Bezerra já protocolou agravo no Tribunal de Justiça, tentando reformar a nova decisão da juíza altaflorestense e está confiante, acreditando que desta vez existem elementos suficientes para que o prefeito seja reconduzido ao cargo.

Você sabe a origem deste problema? Onde tudo começou? O Diário levantou a situação e teve acesso a um documento que prova, por si só, que a ex-prefeita Maria Izaura Dias Alfonso “armou uma armadilha” para o prefeito Asiel Bezerra. No final de 2012, MIDA, no seu último mês na prefeitura, participou de uma reunião com o Ministério Público e assinou um TAC afirmando (isso no último mês de mandato) que a prefeitura se comprometeria em contratar médicos para todos os postos, que instalar os relógios pontos, exigir que todos trabalhassem as 40 horas, enfim, do jeito que está aí. O documento tem a assinatura do ex-secretário de saúde Robson Valadão, da ex-prefeita, do promotor Dr Luciano e do então prefeito eleito, Asiel Bezerra que, pode não ter percebido o que estava acontecendo.

Durante os 8 anos que MIDA ficou na prefeitura, em nenhum momento Alta Floresta teve ao menos 50% dos postos com médicos. Ao contrário, a saúde vivia sendo denunciada por não prestar o atendimento adequado, teve até momento em que funcionários, dentre eles um médico, usou a ambulância para fazer pescaria, dentre inúmeros outros problemas.

Só que, há menos de um mês para sair do cargo, ela resolve assinar um TAC se comprometendo em resolver o problema. Sabichona ela né?

Pois bem, O Ministério Público, na sua função, fez corretíssimo, independente de quem seja o gestor, o objetivo é resolver o problema. Só que, poderia, o MPE, se quisesse, incluir MIDA e Valadão no pólo passivo da ação que está tramitando, isso porque? Porque, como ex-gestores, eles também são responsáveis pela situação que está, e, ao não participarem do polo passivo da ação atual, eles que fizeram a armadilha para Asiel, e agora pagam de salvadores da pátria, e de santinhos, como se nada tivessem a ver com o caso, por estarem “limpos”, não sofrerão sequer com a pena de impedimento político, ou seja, eles, que armaram tudo, são os mais beneficiados. Essa gente não gosta de Alta Floresta. Encher de armadilhas, como fizeram, é próprio da politicagem que sempre imperou quando eles lá estavam. Fica a dica!

 

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