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Vistorias mensais ajudam no combate à dengue em Paranaíta

SONY DSCComo forma de ajudar no combate à dengue, a Companhia Hidrelétrica Teles Pires realiza mensalmente, nas áreas rurais e urbanas de Paranaíta, o monitoramento entomológico. O trabalho serve para identificar o mosquito vetor da doença – Aedes aegypti, e outros insetos que interferem diretamente na saúde da população.

Uma equipe de agentes da saúde da empresa Ecosistema Engenharia Ambiental verifica a incidência de larvas e locais com água parada, que servem de criadores dos mosquitos. Todos os dados apurados são apresentados à Secretaria de Saúde de Paranaíta e ao Ministério da Saúde.

A dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública no país. A doença tem sintomas parecidos com o de uma gripe, se não diagnosticada em tempo pode evoluir para dengue hemorrágica caracterizada por sangramentos que podem levar à morte, ou dengue com complicações. De acordo com o biólogo e coordenador de campo da Ecosistema Engenharia Ambiental, Marcelo Nogueira, o trabalho de conscientização dos moradores, realizado pela Usina Teles Pires, ajuda a fortalecer as ações promovidas pela prefeitura municipal. “A equipe busca identificar os possíveis focos e orientam a população através da entrega de folhetos que auxiliam os moradores com os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. Neste período chuvoso, a quantidade de mosquito aumenta com mais intensidade. Então, o cuidado deve ser redobrado”, alerta.

A fêmea do mosquito da dengue deposita os ovos em água parada, em locais como vasos de plantas, garrafas, pneus e outros recipientes que acumulam água. O coordenador de Saúde da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Vitor Carvalho, explica que as amostras são coletadas durante as visitas são analisadas em laboratório. Ele destaca que o empreendedor tem o compromisso de levantar todas as informações através do monitoramento entomológico e a gestão pública tem a responsabilidade de fazer o tratamento para eliminar os focos do mosquito da dengue.

A moradora Rosangela dos Reis Eufrazino, do bairro Jardim Esperança, conta que nenhum índice larval foi encontrado em sua residência durante o monitoramento entomológico. Ela conta que toda a família está atenta aos cuidados para eliminar os focos de incidência do mosquito. “Uma ou duas vezes por semana, eliminamos os possíveis locais para evitarmos a presença do mosquito no nosso ambiente”, conta.

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