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Trabalhadores do setor frigorífico não estão recebendo descontos de passagens

Trabalhadores do setor frigorífico não estão recebendo descontos de passagens

Depois de conseguir viabilizar o reajuste salarial aos trabalhadores que atuam nas indústrias de carnes e laticínios de Alta Floresta e região, o presidente do Sintracal, José Evandro Navarro agora busca melhorias sobre o transporte dos trabalhadores.

As reclamações sobre o transporte oferecido são constantes, uma vez que a empresa responsável por este trabalho não presta um serviço de qualidade. A mesma empresa que faz o transporte coletivo em Alta Floresta é a mesma que leva os trabalhadores até ao frigorífico localizado as margens da MT-208.

O presidente do Sintracal, José Evandro Navarro já esteve conversando com o prefeito Asiel Bezerra no sentido de encontrar melhorias dos serviços. Na ocasião, Evandro foi informado que a prefeitura entrou em um acordo com a empresa que faz o transporte coletivo em Alta Floresta reduzindo o preço das passagens em 50%, ou seja, passou de 3 reais para R$ 1,50.

Porém, de acordo com Evandro, a empresa não está dando este desconto aos trabalhadores do setor frigorifico. “Até o momento esse desconto de 50% não está sendo repassado para os trabalhadores”, disse Evandro.

O sindicalista disse que já conversou com os diretores da empresa JBS, mas não houve um acordo. A empresa alegou que já paga 6% de vale transporte para o trabalhador, valor este que é descontado da folha de pagamento de cada funcionário. O problema é que este vale transporte não está sendo repassado aos trabalhadores com o desconto, ou seja, o trabalhador está pagando os mesmo R$ 3,00.

Segundo Evandro Navarro, não existe linha regular de ônibus em operação transportando trabalhador do frigorífico e, por isso, o Sintracal vai pedir que a prefeitura e as autoridades competentes tomem as providencias necessárias sobre este assunto.  “Não vamos admitir que o trabalhador não seja beneficiado com o desconto de 50%, se a empresa é a mesma que faz o transporte coletivo, o desconto tem que chegar até o trabalhador”, conclui o presidente do Sintracal.

( Alex Cordeiro)

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